Você já ouviu aquela máxima: “não basta ser, tem que parecer”?
No mundo ESG, é o contrário que mais assusta: parecer sem ser.
E o mais perigoso é que, na maioria das vezes, isso nem é intencional. São boas ideias, com boas intenções — mas mal comunicadas, mal executadas ou completamente desconectadas da estratégia do negócio. Resultado? Vira greenwashing aos olhos do mercado, dos consumidores e dos investidores.
A seguir, 3 erros comuns que sabotam iniciativas sustentáveis — e o que fazer pra evitar cada um deles:
- Focar na ação antes de entender o contexto
Pintar parede de verde, plantar árvore, trocar copo de plástico por biodegradável… tudo isso pode ser simbólico. Mas sustentabilidade estratégica começa com diagnóstico e materialidade.
Se você não sabe quais impactos sua empresa realmente gera ou sofre, como vai saber o que priorizar?
👉 Solução: comece com escuta, análise e dados. Sustentabilidade se constrói com base sólida.
- Criar uma campanha antes de criar uma cultura
Não adianta fazer post no Dia da Água se a empresa não cuida de suas perdas hídricas. Nem adianta falar em diversidade se o time de liderança é homogêneo há anos.
👉 Solução: antes de comunicar, estruture. Cultura organizacional não nasce de um slogan, nasce do exemplo, da coerência e da prática cotidiana.
- Tratar ESG como departamento, não como estratégia
Quando ESG é visto como uma caixinha isolada da operação, das finanças ou do planejamento estratégico, ele vira um enfeite. E enfeite, uma hora, sai de moda.
👉 Solução: ESG precisa estar no centro das decisões. Não como custo, mas como motor de inovação, eficiência e geração de valor.
Greenwashing não acontece só em grandes escândalos — ele nasce nos pequenos desalinhamentos entre o que se faz, o que se fala e o que se é.
Quer evitar isso? Comece sendo radicalmente verdadeiro.
E lembre: Sustentabilidade não precisa ser perfeita. Precisa ser estratégica, consistente e corajosa.
