Todo final de ano traz uma espécie de “espelho retrovisor” para as empresas. É quando avaliamos o que fizemos, o que deixamos de fazer e quais caminhos tomamos por impulso, necessidade ou estratégia. No entanto, poucas organizações transformam esse olhar para trás em um processo estruturado de aprendizado — e é justamente isso que diferencia um planejamento consistente de uma simples projeção.
2025 não foi igual para todos. Para algumas empresas, foi um ano de expansão; para outras, de desafios. Houve quem consolidou práticas ESG e quem percebeu que ainda precisa sair do básico. Independentemente do cenário, existe sempre uma pergunta valiosa: o que este ano ensinou sobre o seu negócio?
Aprender com o ano que passou exige honestidade. Não basta olhar para os números finais; é necessário entender o movimento por trás deles. Projetos que não avançaram geralmente têm causas claras: falta de tempo, falta de pessoas, falta de organização ou falta de prioridade. E reconhecer isso não é admitir fracasso, é criar consciência estratégica.
Quando falamos de sustentabilidade e ESG, o aprendizado é ainda mais rico. Muitas empresas iniciam ações sem estrutura, expectativas ou indicadores — e, ao final do ano, têm dificuldade de medir impacto. Outras começam iniciativas sociais ou ambientais que poderiam ter se transformado em programas contínuos, mas ficaram restritas a ações pontuais.
O convite, para este dezembro, é transformar 2025 em matéria-prima estratégica. Entender os erros para redesenhar processos, valorizar os acertos para multiplicá-los e, principalmente, usar esse aprendizado para criar um planejamento 2026 mais realista, mais humano e mais conectado ao seu negócio.
Planejar o futuro é importante. Mas planejar a partir da verdade é essencial.
