Uma das etapas mais importantes do planejamento de 2026 é transformar intenções em metas. Muita empresa fala em reduzir impacto, fortalecer ações sociais ou melhorar governança, mas poucas conseguem explicar exatamente o que pretendem fazer, como vão medir ou quando pretendem entregar. Sem essa clareza, ESG vira apenas boas ideias soltas no papel.
Definir metas não precisa ser complicado. Na verdade, quanto mais simples for o processo, maior a chance de ele realmente funcionar. Tudo começa com uma pergunta: “O que é essencial para o negócio avançar em sustentabilidade no próximo ano?” Essa resposta direciona prioridades e cria foco. A partir daí, as metas precisam ser específicas, mensuráveis e viáveis — não porque isso é uma regra, mas porque isso evita frustração e aumenta consistência.
Quando falamos de metas ambientais, vale olhar para dados de consumo, resíduos, emissões e eficiência. Já no pilar social, o foco costuma envolver desenvolvimento de pessoas, clima organizacional, diversidade e relação com a comunidade. No pilar de governança, entram políticas internas, organização de processos, transparência e ética. Cada empresa vai ter um conjunto diferente, porque cada realidade é única.
O segredo, no entanto, não está na quantidade de metas, mas na capacidade de acompanhá-las. Metas demais confundem. Metas de menos não movem. O equilíbrio está em escolher o que realmente pode transformar o negócio e acompanhar essas entregas com regularidade.
Em 2026, a força de uma empresa estará menos no discurso e mais na capacidade de provar o que constrói. Metas claras são o ponto de partida dessa jornada.
