ESG morreu? Por que está mais vivo (e estratégico) do que nunca

quinta-feira, maio 08

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Escrito por Vinicius

Categoria: Blog

Nos últimos meses, manchetes ao redor do mundo começaram a questionar:

“Será o fim do ESG?”

A verdade é que, quando ESG incomoda, é sinal de que está funcionando.

O que morreu — ou deveria morrer — é o ESG como buzzword, como adesivo de marketing, como selo vazio.

Mas o ESG de verdade? Esse nunca esteve tão necessário.


O que está em crise, afinal?

A sigla ESG (ambiental, social e governança) virou hype.

E como todo hype, sofreu com distorções:

  • empresas tentando parecer sustentáveis sem mudar nada estrutural,
  • fundos verdes com ativos questionáveis,
  • métricas subjetivas,
  • e um discurso cheio de floreios, mas sem lastro em resultados.

A crítica não é ao ESG em si. É ao greenwashing disfarçado de estratégia.

E isso, convenhamos, já devia ter morrido faz tempo.


O que permanece — e cresce

📊 Investidores sérios continuam olhando para riscos ESG.

Crise climática, reputação, cadeia de fornecedores, diversidade no board… tudo isso impacta o valuation.

👥 Consumidores estão mais atentos do que nunca.

Eles cobram coerência. Querem saber de onde vem, como foi feito, quem foi impactado.

🏛️ Empresas sólidas entendem que ESG é gestão de risco e geração de valor.

ESG não é um “extra”. É uma forma de garantir resiliência, inovação e crescimento no longo prazo.


ESG virou estratégico quando deixou de ser “bonito” e passou a ser 

inadiável.

As empresas mais competitivas não estão discutindo “se vale a pena”.

Estão discutindo como integrar ESG no core da operação.

Estão profissionalizando a mensuração de impacto.

Estão conectando propósito, performance e perenidade.


Conclusão:

ESG não morreu.

O que morreu foi a ilusão de que dá pra fazer negócios ignorando o contexto social, ambiental e ético que nos cerca.

Na Sustaneo, a gente acredita em ESG com método, métrica e coragem.

Sem maquiagem, sem palco — com impacto real, estratégico e lucrativo.

Vamos juntos?

Escrito por

Vinicius Rodrigues

Vinicius Rodrigues