Integração ESG no planejamento financeiro e operacional

segunda-feira, dez 15

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Escrito por Paulo Rato

Categoria: Sustentabilidade

Para muitas empresas, ESG ainda parece estar distante das decisões financeiras e operacionais. É comum ouvir que sustentabilidade “não cabe no orçamento” ou que “o negócio é mais urgente do que o ESG”. Mas 2026 marca justamente a mudança desse pensamento: cada vez mais, sustentabilidade se torna um componente natural das decisões estratégicas — e não um anexo opcional.

Integrar ESG ao planejamento financeiro significa olhar para investimentos como parte do crescimento e da eficiência. Muitas iniciativas ambientais reduzem custos no médio prazo. Projetos sociais e de desenvolvimento de pessoas aumentam retenção e produtividade. Fortalecer governança reduz riscos e evita problemas futuros. ESG não é gasto: é prevenção, valor e competitividade.

Do ponto de vista operacional, integrar sustentabilidade significa ajustar processos ao invés de criar novos. Revisar fluxos, melhorar controles internos, treinar equipes, usar dados para tomar decisões e comunicar as mudanças de forma clara. Isso alinha toda a empresa em uma única direção — e facilita muito a execução.

O grande desafio das empresas não é começar, mas incorporar ESG como parte da rotina. Quando isso acontece, o tema deixa de ser uma iniciativa isolada e passa a ser uma fundação estratégica. É essa integração que diferencia organizações que apenas cumprem exigências daquelas que realmente se tornam referência no mercado.

2026 será um ano decisivo para essa mudança. Empresas que conectarem finanças, operações e sustentabilidade terão planejamentos mais sólidos e maior capacidade de entregar resultados reais.

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Paulo Rato

Paulo Rato

Bacharel em Gestão Ambiental (EACH-USP), especialista em Gestão, Empreendedorismo e Desenvolvimento de Negócios (PUC-RS).